segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ode à solitude

Peço que mude ou me ergo?
Quebro este muro ou me entrego?
Quebro a cabeça ou me rendo?
Corro ou procuro sossego?

Bom é ser são ou ser servo?
Quase não sei pra que sirvo
Morto, só fico aqui vivo
Porque me resta um amigo

Sei que o sinto, até longe
E as coisas seguem, pra onde?
Eu que me afasto, e[,] mudo
Falo que estou, mas eu fujo

Um mártir cuja una casa,
Que gira o mundo, e o pausa,
Luta em razão do silêncio
Por olhos, sim, mais propensos

A, na vivência, in loco,
Se situar, mesmo aos poucos,
Nos outros tênis, dos outros
E só pra isso que vim.